Libertação de reféns do Hamas gera apreensão e tem logística complexa, explica historiador em Israel

Depois do cessar-fogo entrar em vigor em Gaza na sexta-feira (10), a expectativa é pela libertação dos reféns israelenses que ainda eram mantidos sob poder do Hamas. O governo de Israel ratificou na noite de quinta-feira o acordo assinado com o Hamas para um cessar-fogo e a devolução dos reféns em poder do grupo terrorista. O acordo prevê a libertação dos reféns, um processo delicado e que envolve uma logística complexa, como explicou o historiador João Miragaya no podcast O Assunto da sexta-feira (10). OUÇA NO PLAYER ACIMA. "Para que eles sejam soltos, todo o processo precisa ser seguro. Não pode haver nenhum contratempo. Não pode haver risco de que um grupo radicalizado descubra onde os reféns estão e tentem se vingar", diz Miragaya. Mestre em História pela Universidade de Tel-Aviv e assessor do Instituto Brasil-Israel, Miragaya relata que famílias de israelenses sequestrados comemoraram o acordo, sob o qual há muita expectativa. "Até que eles estejam de volta a Israel, há muita expectativa. Ainda há muita apreensão", diz. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Ele explica que a logística para a libertação dos reféns vivos é "muito complicada", especialmente um território destruído após dois anos de intenso ataque de Israel. "Não vão voltar todos os 48 [reféns] agora. Segundo os negociadores, o Hamas não sabe onde estão todos os corpos", afirma.

Out 12, 2025 - 00:30
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Libertação de reféns do Hamas gera apreensão e tem logística complexa, explica historiador em Israel

Depois do cessar-fogo entrar em vigor em Gaza na sexta-feira (10), a expectativa é pela libertação dos reféns israelenses que ainda eram mantidos sob poder do Hamas. O governo de Israel ratificou na noite de quinta-feira o acordo assinado com o Hamas para um cessar-fogo e a devolução dos reféns em poder do grupo terrorista. O acordo prevê a libertação dos reféns, um processo delicado e que envolve uma logística complexa, como explicou o historiador João Miragaya no podcast O Assunto da sexta-feira (10). OUÇA NO PLAYER ACIMA. "Para que eles sejam soltos, todo o processo precisa ser seguro. Não pode haver nenhum contratempo. Não pode haver risco de que um grupo radicalizado descubra onde os reféns estão e tentem se vingar", diz Miragaya. Mestre em História pela Universidade de Tel-Aviv e assessor do Instituto Brasil-Israel, Miragaya relata que famílias de israelenses sequestrados comemoraram o acordo, sob o qual há muita expectativa. "Até que eles estejam de volta a Israel, há muita expectativa. Ainda há muita apreensão", diz. Veja os vídeos que estão em alta no g1 Ele explica que a logística para a libertação dos reféns vivos é "muito complicada", especialmente um território destruído após dois anos de intenso ataque de Israel. "Não vão voltar todos os 48 [reféns] agora. Segundo os negociadores, o Hamas não sabe onde estão todos os corpos", afirma.