‘Mata Atlântica: in-finitos encantos’ é nova exposição do Museu do Jardim Botânico, no RJ

Imersão sensorial gratuita propõe novo olhar para a situação atual da Mata Atlântica procurando sensibilizar o visitante. Exposição na capital fluminense tem entrada gratuita Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro A partir desta sexta-feira (21) o Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro recebe a exposição temporária ‘Mata Atlântica: in-finitos encantos’, que traz um novo olhar para a situação atual do bioma onde vivem mais de 140 milhões de brasileiros. Através de uma curadoria realizada por um comitê formado por pesquisadores e colaboradores do JBRJ (Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro), da Shell Brasil e do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), responsável pela gestão do Museu, a nova exposição oferece três espaços distintos. Visitantes terão contato com as várias dimensões da Mata Atlântica Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro “O primeiro é a imersão, no qual o visitante tem contato com as várias dimensões da Mata Atlântica, desde sua diversidade sociobiocultural, até a diversidade de habitats e ecossistemas que a compõem”, explica Marinez Ferreira de Siqueira, curadora científica do Museu do Jardim Botânico e também diretora da Escola Nacional de Botânica Tropical. No segundo espaço, denominado sala de reflexão, a atriz Dira Paes narra a própria Mata Atlântica, que sauda os convidados e conta um pouco da própria história, na qual o desmatamento e a destruição são um dos principais temas, assim como todos serviços ecossistêmicos oferecidos por ela, imprescindíveis para a vida. Exposição conta com três espaços diferentes para explorar Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro “Já na terceira sala, o visitante é convidado a participar da solução, através de uma experiência de restauração. Ao plantar sementes de espécies nativas ele faz parte de uma ação positiva, restauradora, visando a preservação desta dádiva que é a Mata Atlântica, e de qual todos nós que vivemos imersos nela, dependemos”, afirma Marinez. A exposição tem entrada gratuita e traz textos com linguagem acessível a diferentes públicos, além disso, os espaços do museu tem acessibilidade para visitantes portadores de necessidade especiais. Por ser temporária, pode durar de três a seis meses, com possibilidade de estender o tempo e até migrar para outros museus. Como surgiu a ideia da exposição? A ideia surgiu de uma fala do naturalista e cientista Charles Darwin, após conhecer a Mata Atlântica em 1832. “O encanto que se experimenta em tais momentos confunde a mente. — se o olho tenta seguir o voo de uma vistosa borboleta, é interrompido por alguma árvore ou fruto estranho; ao observar um inseto, esquece-o na flor mais estranha sobre a qual ele está rastejando. Ao se admirar o esplendor da paisagem, o caráter individual do primeiro plano prende a atenção. A mente é um caos de encanto”. Mostra poderá durar de três a seis meses Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro Objetivo De acordo com Marinez, a exposição busca lançar um novo olhar para a situação atual da Mata Atlântica procurando sensibilizar o visitante não pelo medo, mas pelo encantamento. “Para isso aliamos ciência e arte, entrelaçadas de forma a informar, sensibilizar e encantar ao mesmo tempo”, finaliza. Serviço Exposição “Mata Atlântica: in-finitos encantos” Data e horário: a partir de 21 de março, 10h às 21h Entrada: gratuita

Mar 21, 2025 - 14:30
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‘Mata Atlântica: in-finitos encantos’ é nova exposição do Museu do Jardim Botânico, no RJ

Imersão sensorial gratuita propõe novo olhar para a situação atual da Mata Atlântica procurando sensibilizar o visitante. Exposição na capital fluminense tem entrada gratuita Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro A partir desta sexta-feira (21) o Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro recebe a exposição temporária ‘Mata Atlântica: in-finitos encantos’, que traz um novo olhar para a situação atual do bioma onde vivem mais de 140 milhões de brasileiros. Através de uma curadoria realizada por um comitê formado por pesquisadores e colaboradores do JBRJ (Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro), da Shell Brasil e do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), responsável pela gestão do Museu, a nova exposição oferece três espaços distintos. Visitantes terão contato com as várias dimensões da Mata Atlântica Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro “O primeiro é a imersão, no qual o visitante tem contato com as várias dimensões da Mata Atlântica, desde sua diversidade sociobiocultural, até a diversidade de habitats e ecossistemas que a compõem”, explica Marinez Ferreira de Siqueira, curadora científica do Museu do Jardim Botânico e também diretora da Escola Nacional de Botânica Tropical. No segundo espaço, denominado sala de reflexão, a atriz Dira Paes narra a própria Mata Atlântica, que sauda os convidados e conta um pouco da própria história, na qual o desmatamento e a destruição são um dos principais temas, assim como todos serviços ecossistêmicos oferecidos por ela, imprescindíveis para a vida. Exposição conta com três espaços diferentes para explorar Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro “Já na terceira sala, o visitante é convidado a participar da solução, através de uma experiência de restauração. Ao plantar sementes de espécies nativas ele faz parte de uma ação positiva, restauradora, visando a preservação desta dádiva que é a Mata Atlântica, e de qual todos nós que vivemos imersos nela, dependemos”, afirma Marinez. A exposição tem entrada gratuita e traz textos com linguagem acessível a diferentes públicos, além disso, os espaços do museu tem acessibilidade para visitantes portadores de necessidade especiais. Por ser temporária, pode durar de três a seis meses, com possibilidade de estender o tempo e até migrar para outros museus. Como surgiu a ideia da exposição? A ideia surgiu de uma fala do naturalista e cientista Charles Darwin, após conhecer a Mata Atlântica em 1832. “O encanto que se experimenta em tais momentos confunde a mente. — se o olho tenta seguir o voo de uma vistosa borboleta, é interrompido por alguma árvore ou fruto estranho; ao observar um inseto, esquece-o na flor mais estranha sobre a qual ele está rastejando. Ao se admirar o esplendor da paisagem, o caráter individual do primeiro plano prende a atenção. A mente é um caos de encanto”. Mostra poderá durar de três a seis meses Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro Objetivo De acordo com Marinez, a exposição busca lançar um novo olhar para a situação atual da Mata Atlântica procurando sensibilizar o visitante não pelo medo, mas pelo encantamento. “Para isso aliamos ciência e arte, entrelaçadas de forma a informar, sensibilizar e encantar ao mesmo tempo”, finaliza. Serviço Exposição “Mata Atlântica: in-finitos encantos” Data e horário: a partir de 21 de março, 10h às 21h Entrada: gratuita