OMS desmente Trump e afirma não haver evidências de que paracetamol na gravidez tenha ligação com autismo
O paracetamol está entre os medicamentos isentos de prescrição mais vendidos em vários países — inclusive no Brasil Getty Images A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quarta-feira (24) que não há evidências científicas conclusivas que liguem o uso de paracetamol durante a gravidez ao autismo. A declaração foi feita após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fazer esta relação. A organização afirmou, ainda, que todo medicamento deve ser usado com cautela na gravidez e recomendou que grávidas sigam os conselhos dos profissionais da saúde. "As causas exatas do autismo não foram estabelecidas, e entende-se que há múltiplos fatores que podem estar envolvidos", disse em nota. Na última segunda-feira (22), Trumop afirmou que o órgão que regula medicamentos e alimentos nos EUA, a FDA, notificará os médicos dos riscos do medicamento. A Comissão Europeia afirmou nesta terça-feira (23) que não existem evidências científicas que relacionem o uso de paracetamol durante a gravidez ao risco de autismo. Especialistas também confirmaram ao g1 que não há evidências científicas que comprovem esta relação de causa e efeito. (Veja abaixo).


O paracetamol está entre os medicamentos isentos de prescrição mais vendidos em vários países — inclusive no Brasil Getty Images A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quarta-feira (24) que não há evidências científicas conclusivas que liguem o uso de paracetamol durante a gravidez ao autismo. A declaração foi feita após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fazer esta relação. A organização afirmou, ainda, que todo medicamento deve ser usado com cautela na gravidez e recomendou que grávidas sigam os conselhos dos profissionais da saúde. "As causas exatas do autismo não foram estabelecidas, e entende-se que há múltiplos fatores que podem estar envolvidos", disse em nota. Na última segunda-feira (22), Trumop afirmou que o órgão que regula medicamentos e alimentos nos EUA, a FDA, notificará os médicos dos riscos do medicamento. A Comissão Europeia afirmou nesta terça-feira (23) que não existem evidências científicas que relacionem o uso de paracetamol durante a gravidez ao risco de autismo. Especialistas também confirmaram ao g1 que não há evidências científicas que comprovem esta relação de causa e efeito. (Veja abaixo).