PGR entrega ao STF as alegações finais da ação penal do núcleo 4 da trama golpista
PGR entrega alegações finais do núcleo 4 da trama golpista Nesta semana, em que a primeira turma do STF começou a julgar o núcleo central da trama golpista, a Procuradoria-Geral da República entregou ao STF - Supremo Tribunal Federal as alegações finais de um outro núcleo da ação penal. Segundo a acusação, o grupo agia para criar instabilidade em busca da ruptura institucional. O procurador-geral acusa o núcleo 4 de ser responsável por espalhar informações falsas, como ataques à credibilidade do sistema eleitoral, para manter ilegalmente no poder o então presidente Jair Bolsonaro. Os réus desse grupo são: Ailton Gonçalves Moraes Barros, Ângelo Martins Denicoli, Carlos César Moretzsohn Rocha, Giancarlo Gomes Rodrigues, Guilherme Marques de Almeida, Marcelo Araújo Bormevet e Reginaldo Vieira de Abreu. Segundo Paulo Gonet, eles atacavam instituições e autoridades, inclusive ex-chefes das Forças Armadas, que atrapalhavam os interesses golpistas: “Comprovou-se que a organização criminosa, por meio da contribuição deste núcleo de acusados, fabricou e disseminou narrativas falsas contra o processo eleitoral, os poderes constitucionais e as autoridades que os representam, fazendo nascer e crescer a instabilidade social necessária para a ruptura institucional”. O procurador afirmou que o grupo atuou de forma coordenada com o núcleo central da organização criminosa, concentrando a produção e disseminação de notícias falsas contra os mesmos alvos apontados publicamente por Jair Messias Bolsonaro, a fim de enfraquecer as instituições democráticas perante a população. Gonet disse ainda que: “O núcleo atuava como central de contrainteligência da organização criminosa, ao angariar informações diversas sobre os opositores do governo, por meio dos recursos e ferramentas de pesquisa da Abin”. Para o procurador-geral, a consequência desses ataques foi a invasão e a destruição das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. A Procuradoria pede que os réus sejam condenados por cinco crimes: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; dano qualificado; e deterioração de patrimônio tombado. Somadas, as penas podem ultrapassar 40 anos de prisão. Agora, os advogados terão 15 dias para apresentar os argumentos finais das defesas. Os réus negaram as acusações em depoimentos à Primeira Turma do Supremo. A fase das alegações finais é a última etapa antes do julgamento, que ainda não tem data para ocorrer. PGR entrega ao STF as alegações finais da ação penal do núcleo 4 da trama golpista Reprodução/TV Globo LEIA TAMBÉM Andréia Sadi: defesa do general Paulo Sérgio rifa Bolsonaro, coloca ex-presidente no centro do golpe e enfurece aliados Trama golpista: no segundo dia de julgamento, defesas pedem absolvição total de Augusto Heleno, Bolsonaro, Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto Trama golpista: na primeira sessão de julgamento, defesas pedem absolvição total de Mauro Cid, Ramagem, Garnier e Anderson Torres


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