Punk vai além de quebrar garrafas, diz guitarrista do Bad Religion

Punk vai além de quebrar garrafas, diz músico do Bad Religion O Bad Religion ministrou uma aula punk neste domingo (7) de The Town. O grupo americano já havia tocado outras duas vezes no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). Antes de subirem ao palco, o vocalista Greg Graffin e o baixista Jay Bentley deram uma entrevista ao g1 em que falaram sobre as diferenças entre ser punk nos anos 1980 e atualmente. "Em primeiro lugar, quando você é adolescente, sabe, é normal se sentir rebelde. O desafio é: Como fazer isso?", disse Greg, ao comentar o espírito rebelde de sua juventude. "O propósito de um adolescente, talvez, seja um pouco mais agressivo. Mas as ideias podem permanecer agressivas até você ficar velho porque, se você desafia as pessoas a questionarem todas as coisas que consideramos atributos normais dos humanos, isso leva à melhoria não apenas do indivíduo, mas também da sociedade. Então, esse é o único tipo de punk em que sempre me concentrei." “Mesmo quando eu era adolescente, dançando slam, eu ainda me interessava principalmente pelos aspectos filosóficos do punk.” "Conteúdo lírico tem mais a ver com o que é o punk do que com alguém de cabelo espetado e jeans rasgado, se é que isso faz sentido. Então, eu me basearia em alguém como Elvis Costello, muito mais influente na minha formação punk rock, e espero que os outros de agora", afirmou Jay Bentley. "Agora, podemos encontrar novas maneiras de compartilhar essas ideias. Porque era disso que o punk realmente se tratava." "Não se tratava apenas de quebrar garrafas, cacos de vidro, algemas na bunda. Sabe, deveríamos compartilhar ideias e aprender." Bad Religion se apresenta no The Town 2025 Leo Franco/AgNews

Set 7, 2025 - 23:00
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Punk vai além de quebrar garrafas, diz guitarrista do Bad Religion

Punk vai além de quebrar garrafas, diz músico do Bad Religion O Bad Religion ministrou uma aula punk neste domingo (7) de The Town. O grupo americano já havia tocado outras duas vezes no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). Antes de subirem ao palco, o vocalista Greg Graffin e o baixista Jay Bentley deram uma entrevista ao g1 em que falaram sobre as diferenças entre ser punk nos anos 1980 e atualmente. "Em primeiro lugar, quando você é adolescente, sabe, é normal se sentir rebelde. O desafio é: Como fazer isso?", disse Greg, ao comentar o espírito rebelde de sua juventude. "O propósito de um adolescente, talvez, seja um pouco mais agressivo. Mas as ideias podem permanecer agressivas até você ficar velho porque, se você desafia as pessoas a questionarem todas as coisas que consideramos atributos normais dos humanos, isso leva à melhoria não apenas do indivíduo, mas também da sociedade. Então, esse é o único tipo de punk em que sempre me concentrei." “Mesmo quando eu era adolescente, dançando slam, eu ainda me interessava principalmente pelos aspectos filosóficos do punk.” "Conteúdo lírico tem mais a ver com o que é o punk do que com alguém de cabelo espetado e jeans rasgado, se é que isso faz sentido. Então, eu me basearia em alguém como Elvis Costello, muito mais influente na minha formação punk rock, e espero que os outros de agora", afirmou Jay Bentley. "Agora, podemos encontrar novas maneiras de compartilhar essas ideias. Porque era disso que o punk realmente se tratava." "Não se tratava apenas de quebrar garrafas, cacos de vidro, algemas na bunda. Sabe, deveríamos compartilhar ideias e aprender." Bad Religion se apresenta no The Town 2025 Leo Franco/AgNews