Transportadora sem veículos e empresa 'fantasma': como polícia chegou a suspeitos de lavagem de dinheiro do tráfico em SP e SC
Operação tem presos, bloqueio de contas e apreensão de carros e motos em SP e SC Empresas "fantasmas", sem endereços físicos, sites ou funcionários, e transportadoras que não possuem nenhum veículo. Foi assim que a Polícia Civil de Campinas (SP) identificou negócios de fachada usados para lavagem de dinheiro do tráfico, em operação que terminou com pelo menos cinco presos em São Paulo e Santa Catarina nesta quarta-feira (20). De acordo com Fernando Sanches, delegado-assistente da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Campinas, o bloqueio de contas de 22 pessoas físicas e jurídicas em todo Brasil nesta quarta foi possível após prisões e apreensões realizadas na primeira fase da Operação Garimpeiros. Em fevereiro de 2025, por exemplo, policiais civis desarticularam uma quadrilha especialista em 'maconha gourmet' com quilo a R$ 30 mil. "O conteúdo dos primeiros aparelhos celulares apreendidos começaram a nos indicar transferências de contas de pessoas físicas para pessoas jurídicas. Começamos a verificar que muitas dessas empresas, na realidade, não existiam de fato. Não possuem funcionários registrados, endereço físico, site ou qualquer anúncio em rede social. Transportadoras, por exemplo, sem veículos nenhum. Tudo isso indica que são empresas inteiramente de fachadas, que somente se destinam à transferência de recursos", explica Sanches.


Operação tem presos, bloqueio de contas e apreensão de carros e motos em SP e SC Empresas "fantasmas", sem endereços físicos, sites ou funcionários, e transportadoras que não possuem nenhum veículo. Foi assim que a Polícia Civil de Campinas (SP) identificou negócios de fachada usados para lavagem de dinheiro do tráfico, em operação que terminou com pelo menos cinco presos em São Paulo e Santa Catarina nesta quarta-feira (20). De acordo com Fernando Sanches, delegado-assistente da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Campinas, o bloqueio de contas de 22 pessoas físicas e jurídicas em todo Brasil nesta quarta foi possível após prisões e apreensões realizadas na primeira fase da Operação Garimpeiros. Em fevereiro de 2025, por exemplo, policiais civis desarticularam uma quadrilha especialista em 'maconha gourmet' com quilo a R$ 30 mil. "O conteúdo dos primeiros aparelhos celulares apreendidos começaram a nos indicar transferências de contas de pessoas físicas para pessoas jurídicas. Começamos a verificar que muitas dessas empresas, na realidade, não existiam de fato. Não possuem funcionários registrados, endereço físico, site ou qualquer anúncio em rede social. Transportadoras, por exemplo, sem veículos nenhum. Tudo isso indica que são empresas inteiramente de fachadas, que somente se destinam à transferência de recursos", explica Sanches.