Vereador cassado teve acesso a denúncias sigilosas repassadas por coronel da PM sobre compra de votos, cita inquérito

Genilson Costa (Republicanos) e o Coronel Francisco Lisboa. PM é suspeito de enviar denuncias sigilosas ao presidente da Câmara Reprodução O vereador e presidente da Câmara de Boa Vista, Genilson Costa (Republicanos), cassado pelo Justiça Eleitoral, teve acessos a denúncias sigilosas repassadas pelo coronel da Polícia Militar (PM), Francisco Lisboa, sobre compra de votos nas eleições de 2024. À época, Lisboa era subcomandante da PM, a segunda função mais importante da corporação. O acesso de Genilson a informações repassadas pelo coronel Lisboa fazem parte do inquérito da Polícia Federal (PF) que apurou o caso. Conduzidas pelo delegado Caio Luchini, concluíram que Genilson comprou votos para se reeleger como vereador em 2024. A Rede Amazônica teve acesso ao relatório final da investigação que cita os dois. No documento, foram listados prints que mostram que Lisboa repassou denúncias feitas ao sistema da PM, por meio do 190 — incluindo alertas sobre pagamento de “boca de urna” às vésperas da eleição. As informações eram enviadas por WhatsApp. O inquérito cita que havia uma "relação de troca de favores" entre os dois. O que sugere que "FRANCISCO LISBOA atuava como homem de confiança de GENILSON dentro da Polícia Militar", consta no trecho do inquérito. Por meio de nota, Coronel Lisboa rejeitou "de forma categórica qualquer alegação de uso de estrutura pública ou de prática de ato que tenha por finalidade beneficiar terceiros em processo eleitoral". Ele reafirmou a "postura íntegra, coloca-se à disposição das autoridades competentes e confia plenamente no esclarecimento correto dos fatos". O g1 procurou Genilson Costa e a Polícia Militar (PM) e aguarda resposta.

Dez 1, 2025 - 14:00
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Vereador cassado teve acesso a denúncias sigilosas repassadas por coronel da PM sobre compra de votos, cita inquérito

Genilson Costa (Republicanos) e o Coronel Francisco Lisboa. PM é suspeito de enviar denuncias sigilosas ao presidente da Câmara Reprodução O vereador e presidente da Câmara de Boa Vista, Genilson Costa (Republicanos), cassado pelo Justiça Eleitoral, teve acessos a denúncias sigilosas repassadas pelo coronel da Polícia Militar (PM), Francisco Lisboa, sobre compra de votos nas eleições de 2024. À época, Lisboa era subcomandante da PM, a segunda função mais importante da corporação. O acesso de Genilson a informações repassadas pelo coronel Lisboa fazem parte do inquérito da Polícia Federal (PF) que apurou o caso. Conduzidas pelo delegado Caio Luchini, concluíram que Genilson comprou votos para se reeleger como vereador em 2024. A Rede Amazônica teve acesso ao relatório final da investigação que cita os dois. No documento, foram listados prints que mostram que Lisboa repassou denúncias feitas ao sistema da PM, por meio do 190 — incluindo alertas sobre pagamento de “boca de urna” às vésperas da eleição. As informações eram enviadas por WhatsApp. O inquérito cita que havia uma "relação de troca de favores" entre os dois. O que sugere que "FRANCISCO LISBOA atuava como homem de confiança de GENILSON dentro da Polícia Militar", consta no trecho do inquérito. Por meio de nota, Coronel Lisboa rejeitou "de forma categórica qualquer alegação de uso de estrutura pública ou de prática de ato que tenha por finalidade beneficiar terceiros em processo eleitoral". Ele reafirmou a "postura íntegra, coloca-se à disposição das autoridades competentes e confia plenamente no esclarecimento correto dos fatos". O g1 procurou Genilson Costa e a Polícia Militar (PM) e aguarda resposta.