A nova regra da CBF que interessa a Athletico e Coritiba no Brasileirão
Com as presenças de Athletico, através do diretor financeiro Márcio Lara, e Coritiba, representado pelo CEO Lucas de Paula, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou novidades durante o Conselho Técnico do Brasileirão. Além da mudança na forma de classificação para a Libertadores, a entidade aumentou o limite de partidas para que os jogadores mudem […]
Com as presenças de Athletico, através do diretor financeiro Márcio Lara, e Coritiba, representado pelo CEO Lucas de Paula, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou novidades durante o Conselho Técnico do Brasileirão. Além da mudança na forma de classificação para a Libertadores, a entidade aumentou o limite de partidas para que os jogadores mudem de clube na Primeira Divisão.
Até a edição deste ano, os jogadores poderiam disputar no máximo seis partidas para trocar de clube dentro do próprio Brasileirão. A partir de 2026, esse número aumenta para 12 jogos. A decisão ocorre por conta da mudança no calendário, que antecipou o início do Brasileirão para o final de janeiro e tem uma pausa de quase dois meses durante a Copa do Mundo.
LEIA TAMBÉM:
- Maicon pede contratação de artilheiro e inflama torcida do Coritiba
- Athletico e Coritiba viram patrimônio cultural imaterial do Paraná
O aumento segue a mesma linha adotada pela Série B, que elevou o limite de seis para oito partidas em 2022.
A CBF ainda estuda se a segunda vaga da Copa do Brasil será diretamente para a fase de grupos ou para a Pré-Libertadores. Também está em análise como ficarão as vagas caso o campeão e o vice já estejam classificados por meio do Campeonato Brasileiro. Vale lembrar que a competição mata-mata voltará a encerrar o calendário do futebol brasileiro em 2026.
“A reunião foi muito positiva porque reafirmamos que as nossas decisões são sempre consensuadas, à base de muito diálogo. Tivemos duas decisões importantes: a redução do número de vagas à Libertadores vindas do Brasileirão, com a ampliação na Copa do Brasil, e o aumento da trava de 6 para 12 jogos para a transferência de jogadores entre clubes”, comentou Helder Melillo, diretor-executivo da CBF.
CBF adia debate polêmico que afeta o Athletico

Outros assuntos considerados relevantes pelos clubes tiveram o desfecho adiado pela CBF. Entre eles está a manutenção ou veto do gramado sintético em jogos do Brasileirão. O Flamengo lidera a proposta para proibir, enquanto Atlético-MG, Athletico, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras se posicionaram a favor.
A entidade informou que o assunto será debatido na próxima reunião, prevista para ocorrer entre fevereiro e março de 2026, e que pretende apresentar um estudo para embasar a decisão dos clubes. Essa é a segunda vez que a CBF promete dar informações sobre o assunto, mas da outra vez, ainda na gestão de Ednaldo Rodrigues, não cumpriu.
Os clubes também querem discutir a redução no número de estrangeiros por partidas, que atualmente é de nove. O Red Bull Bragantino propôs a ideia que agradou ao presidente da CBF, Samir Xaud. Além disso, existe o interesse em reduzir o número de rebaixados para a Série B de quatro para três times.

