Atacante vai da prisão em flagrante a gol histórico contra a seleção em quatro meses
O atacante Miguel Terceros, mais conhecido como Miguelito, definiu a vitória da Bolívia sobre o Brasil, por 1 a 0, nessa terça-feira (9), em El Alto, pela última rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Um feito que coloca o país com chance de voltar ao Mundial após 32 anos, caso conquista uma […]

O atacante Miguel Terceros, mais conhecido como Miguelito, definiu a vitória da Bolívia sobre o Brasil, por 1 a 0, nessa terça-feira (9), em El Alto, pela última rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. Um feito que coloca o país com chance de voltar ao Mundial após 32 anos, caso conquista uma das duas vagas da repescagem para o torneio da Fifa.
Quatro meses atrás, o jogador do América-MG – revelado nas categorias de base do Santos –, tinha seu nome comentado por outro motivo, em situação bem diferente da atual. O avante de 21 anos de idade foi preso em flagrante pelo crime de injúria racial contra o meia Allano, do Operário, em partida da Série B do Campeonato Brasileiro.
A prisão aconteceu na noite de 4 de maio, depois a vitória do Fantasma sobre o Coelho, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa. O incidente aconteceu no primeiro tempo do duelo, por volta dos 30 minutos de jogo e o árbitro Alisson Sidnei Furtado paralisou o jogo sinalizando um X com os braços.
De acordo com a Polícia Civil do Paraná, Miguelito teria proferido a expressão “Preto do ca******” contra o atleta da equipe paranaense. O zagueiro Jacy, hoje no Coritiba, mas na época capitão do Fantasma, confirmou a ofensa racial.
O atacante, que nega que ter proferido palavras racistas, passou uma noite na delegacia e foi solto no dia seguinte. Ele foi punido pelo Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol com cinco jogos de suspensão multa de R$ 2 mil por discriminação racial.
Já na Justiça Comum, o boliviano virou réu. A 1ª Vara Criminal de Ponta Grossa aceitou a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR) pelo crime de injúria racial, que tem pena de até cinco anos de reclusão.
Na denúncia, o MP-PR citou que as “imagens oficiais do jogo aludido demonstram o exato momento em que o denunciado vira o rosto e profere a injúria racial contra a vítima”.
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