Entidade religiosa é investigada por utilizar Ayahuasca como tratamento para dependentes químicos em MS

Sede do Ministério Público de Mato Grosso do Sul. Divulgação Uma organização religiosa de Campo Grande está sendo investigada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), após denúncias de práticas irregulares no local. O procedimento foi aberto pela 43ª Promotoria de Justiça de Campo Grande. Segundo a denúncia, o local estaria oferecendo a "internação de pessoas sob a promessa de reabilitação" para dependentes químicos, cobrando "altos valores" e utilizando Ahayuasca e outras substâncias psicoativas não apenas em rituais religiosos, mas também nesse serviço de assistência, possivelmente sem observar as regras a serem respeitadas par um tratamento de desintoxicação. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Inpeções feitas inicialmente confirmaram a coexistência de atividade religiosa, com o uso de Ayahuasca, rapé e jurema, e um tratamento de desintoxicação baseado na convivência entre os pares, sem acompanhamento de profissionais de saúde, o que motivou a investigação. Ao abrir a investigação, a Promotoria de Justiça se baseia no entendimento de que a atividade de acolhimento de dependentes químicos para tratamento, mediante pagamento ou remuneração, caracteriza comunidade terapêutica acolhedora e relação de consumo. Conforme a legislação, o atendimento deve obedecer a normas sanitárias e consumeristas, sendo direito básico do consumidor a proteção à vida, saúde e segurança contra riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos. Foi expedida notificação ao representante legal da organização, dando ciência da investigação e exigindo a apresentação de informações no prazo de 10 dias úteis, com o objetivo de verificar se o possível funcionamento da comunidade terapêutica acolhedora está em desacordo com as normas sanitárias. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

Set 26, 2025 - 20:00
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Entidade religiosa é investigada por utilizar Ayahuasca como tratamento para dependentes químicos em MS

Sede do Ministério Público de Mato Grosso do Sul. Divulgação Uma organização religiosa de Campo Grande está sendo investigada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), após denúncias de práticas irregulares no local. O procedimento foi aberto pela 43ª Promotoria de Justiça de Campo Grande. Segundo a denúncia, o local estaria oferecendo a "internação de pessoas sob a promessa de reabilitação" para dependentes químicos, cobrando "altos valores" e utilizando Ahayuasca e outras substâncias psicoativas não apenas em rituais religiosos, mas também nesse serviço de assistência, possivelmente sem observar as regras a serem respeitadas par um tratamento de desintoxicação. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp Inpeções feitas inicialmente confirmaram a coexistência de atividade religiosa, com o uso de Ayahuasca, rapé e jurema, e um tratamento de desintoxicação baseado na convivência entre os pares, sem acompanhamento de profissionais de saúde, o que motivou a investigação. Ao abrir a investigação, a Promotoria de Justiça se baseia no entendimento de que a atividade de acolhimento de dependentes químicos para tratamento, mediante pagamento ou remuneração, caracteriza comunidade terapêutica acolhedora e relação de consumo. Conforme a legislação, o atendimento deve obedecer a normas sanitárias e consumeristas, sendo direito básico do consumidor a proteção à vida, saúde e segurança contra riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos. Foi expedida notificação ao representante legal da organização, dando ciência da investigação e exigindo a apresentação de informações no prazo de 10 dias úteis, com o objetivo de verificar se o possível funcionamento da comunidade terapêutica acolhedora está em desacordo com as normas sanitárias. Veja vídeos de Mato Grosso do Sul: