Entregou? Há 30 anos, Coritiba atropelou o Athletico em jogo decisivo da Série B
Há 30 anos, um Atletiba entrou para a história, não apenas pelo placar, mas pela suspeita que até hoje divide torcidas. Em 1995, o Coritiba venceu o Athletico por 3 a 0, garantiu o acesso e deixou no ar uma dúvida que nunca foi apagada: o Furacão teria ‘entregado' o jogo? O duelo, último clássico […]

Há 30 anos, um Atletiba entrou para a história, não apenas pelo placar, mas pela suspeita que até hoje divide torcidas. Em 1995, o Coritiba venceu o Athletico por 3 a 0, garantiu o acesso e deixou no ar uma dúvida que nunca foi apagada: o Furacão teria ‘entregado’ o jogo?
O duelo, último clássico disputado no Couto pela Série B, era especial por todo o contexto. O Athletico já havia conquistado o acesso matemático na rodada anterior e ainda brigava pelo título da Segundona. Já o Coritiba, pressionado, precisava vencer para também garantir seu retorno à Série A. O Couto Pereira estava lotado, e o clima era de decisão.
O zagueiro Gralak, um dos líderes daquele time alviverde, lembra que o Coritiba entrou em campo ciente da responsabilidade. Era preciso vencer para garantir o acesso sem depender de ninguém.
“O jogo valia para os dois, mas nós precisávamos mais do que eles. Entramos focados. Se eles tiraram o pé, dentro de campo eu não vi. Com dez minutos já marcamos 1 a 0 e tivemos mais duas chances. No segundo tempo ampliamos e não demos chance. Foi um jogo bem disputado. Eles ainda brigavam pelo título. Eu duvido que tiraram o pé para nos beneficiar. Nós fizemos a nossa parte.”
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“Nunca entregamos”: o outro lado da história
Do outro lado, o goleiro Ricardo Pinto, ídolo no Athletico, garante que nunca houve entrega. Apesar de classificado, o Furacão entrou em campo sabendo que poderia atrapalhar a vida do rival.
“Nós fomos contratados para subir de divisão, ninguém falou em título. Quando conseguimos, com duas rodadas de antecedência, fomos jogar de ‘sangue doce’ com o Coritiba. Muita gente falou que entregamos, mas não tem cabimento. A Série B era uma loucura, com viagens intermináveis e campos ruins. Por que entregaríamos o acesso para o Coritiba? Nós já tínhamos feito o nosso papel.”
Para ex-arqueiro rubro-negro, a tranquilidade do elenco após o objetivo cumprido acabou sendo confundida com falta de vontade. “Fomos apenas de ‘sangue doce’, porque o campeonato para nós já tinha acabado. Muita coisa se falou, mas não fazia sentido”, afirma o ex-goleiro.
O mito que atravessou gerações
O jornalista e comentarista Carneiro Neto, que acompanhou aquele campeonato de perto, também reforça que o resultado teve explicação dentro de campo e fora dele, por conta do clima de festa para o Furacão.
“Existe uma lenda em torno desse jogo, mas a realidade é que o Athletico se desconcentrou. Houve festa da torcida, churrascada na segunda, treino leve na terça. O Athletico perdeu naturalmente, o Coritiba tinha um grande time. Não teve nada de anormal.”
Em entrevista recente ao podcast Carneiro & Mafuz, o meio-campista Alex, que fez um dos gols daquele jogo, relembrou a decisão que o Coxa tinha pela frente naquele clássico.
“Teve uma pressão muito grande, porque o Athletico já estava classificado e a gente precisava da vitória. O Couto Pereira estava estourando de gente. As conversas existiam, mas era natural o Athletico estar mais tranquilo”.
Trinta anos depois daquele histórico Atletiba, as duas equipes voltam a se enfrentar no Alto da Glória em um confronto importante pela Série B. Líder da competição, o Coxa pode ficar ainda mais próximo do acesso com um triunfo sobre o rival Furacão, que ainda briga para se aproximar do G4. O jogo ocorre neste domingo (19), às 18h30.
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