MPF exige ação permanente de órgãos federais contra garimpo ilegal no Amazonas

Dragas são destruídas em operação contra garimpo ilegal no Amazonas O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que órgãos federais e estaduais adotem ações permanentes e coordenadas para combater o garimpo ilegal no Amazonas. A medida tem foco nas calhas dos rios Madeira, Japurá, Javari, Purus, Jutaí e Negro. A decisão foi publicada nesta terça-feira (11) no Diário do MPF. Segundo o documento, assinado pelo procurador da República André Luiz Porreca Ferreira Cunha, o Estado deve manter presença institucional contínua nas áreas críticas da floresta. O MPF afirma que o combate ao garimpo no estado tem sido marcado por operações pontuais e desarticuladas, o que não impede a retomada das atividades ilegais. O órgão também destaca que a ausência de planejamento conjunto, além de limitações logísticas e orçamentárias, compromete a eficácia das ações. “O emprego de uma coordenação da operação de desintrusão no Amazonas possibilitará melhor integração entre os órgãos públicos. A troca articulada de estratégias e mecanismos de fiscalização é fundamental para enfrentar o garimpo ilegal”, afirmou o procurador.

Nov 12, 2025 - 00:00
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MPF exige ação permanente de órgãos federais contra garimpo ilegal no Amazonas

Dragas são destruídas em operação contra garimpo ilegal no Amazonas O Ministério Público Federal (MPF) recomendou que órgãos federais e estaduais adotem ações permanentes e coordenadas para combater o garimpo ilegal no Amazonas. A medida tem foco nas calhas dos rios Madeira, Japurá, Javari, Purus, Jutaí e Negro. A decisão foi publicada nesta terça-feira (11) no Diário do MPF. Segundo o documento, assinado pelo procurador da República André Luiz Porreca Ferreira Cunha, o Estado deve manter presença institucional contínua nas áreas críticas da floresta. O MPF afirma que o combate ao garimpo no estado tem sido marcado por operações pontuais e desarticuladas, o que não impede a retomada das atividades ilegais. O órgão também destaca que a ausência de planejamento conjunto, além de limitações logísticas e orçamentárias, compromete a eficácia das ações. “O emprego de uma coordenação da operação de desintrusão no Amazonas possibilitará melhor integração entre os órgãos públicos. A troca articulada de estratégias e mecanismos de fiscalização é fundamental para enfrentar o garimpo ilegal”, afirmou o procurador.