Mudanças no Prêmio Saúde e tempo de serviço: prefeitura de Cuiabá e sindicatos chegam a acordo sobre adicional de insalubridade
Servidores da saúde de Cuiabá podem ter rendimentos reduzidos a partir de novembro Representantes dos profissionais da saúde e a prefeitura de Cuiabá chegaram a um acordo nesta terça-feira (14) sobre as mudanças no adicional de insalubridade, entre outros direitos da categoria. As principais medidas levam em conta novas regras do Prêmio Saúde, a opção pelo tempo de serviço como novo cálculo da insalubridade e a criação de um banco de horas aos profissionais do município. A proposta ainda deve ser encaminhada à Câmara de Vereadores. As negociações aconteceram após uma semana de embates entre os servidores e a administração pública. A categoria, inclusive, chegou a entrar em estado de greve. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Na ata do encontro (veja documento completo ao final da reportagem), as autoridades e as entidades concordaram com o encaminhamento de um projeto de lei que fixa o adicional de insalubridade para todos os servidores da saúde com base na Classe A, considerando o tempo de serviço de cada trabalhador. O prefeito Abilio Brunini disse, na reunião, que o projeto já está quase pronto e vai ser encaminhado em caráter de urgência urgentíssima à Câmara Municipal na sessão desta quinta-feira (16). O objetivo é garantir a aprovação antes do fechamento da folha de pagamento, previsto para os dias 19 e 20 de outubro. O desafio do município é conciliar o pagamento do adicional de insalubridade com o que determina a lei e com a realidade financeira da capital. Atualmente, o déficit na área da saúde, em Cuiabá, é de aproximadamente R$ 120 milhões por ano. O Ministério Público do estado chegou a dar um prazo de 70 dias para que a prefeitura ajustasse os percentuais de insalubridade, que devem variar entre 10% e 40%, conforme o grau de exposição de cada função. A reunião levou aproximadamente três horas no Palácio Alencastro, sede da prefeitura da capital. O encontro contou com secretário municipal de economia, Marcelo Bussiki, de Comunicação, Ana Karla Costa, de governo, Ananias Filho e os vereadores Paula Calil, presidente da Câmara, Daniel Monteiro, Adevair Cabral, Baixinha Giraldelli e Cezinha Nascimento. Além dos representantes dos profissionais da saúde, como Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen), Sindicato dos Odontólogos de Mato Grosso (Sinodonto) e Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cuiabá (Sispumc). Mudanças no Prêmio Saúde e tempo de serviço: prefeitura de Cuiabá e sindicatos chegam a acordo sobre adicional de insalubridade Luiz Alves


Servidores da saúde de Cuiabá podem ter rendimentos reduzidos a partir de novembro Representantes dos profissionais da saúde e a prefeitura de Cuiabá chegaram a um acordo nesta terça-feira (14) sobre as mudanças no adicional de insalubridade, entre outros direitos da categoria. As principais medidas levam em conta novas regras do Prêmio Saúde, a opção pelo tempo de serviço como novo cálculo da insalubridade e a criação de um banco de horas aos profissionais do município. A proposta ainda deve ser encaminhada à Câmara de Vereadores. As negociações aconteceram após uma semana de embates entre os servidores e a administração pública. A categoria, inclusive, chegou a entrar em estado de greve. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Na ata do encontro (veja documento completo ao final da reportagem), as autoridades e as entidades concordaram com o encaminhamento de um projeto de lei que fixa o adicional de insalubridade para todos os servidores da saúde com base na Classe A, considerando o tempo de serviço de cada trabalhador. O prefeito Abilio Brunini disse, na reunião, que o projeto já está quase pronto e vai ser encaminhado em caráter de urgência urgentíssima à Câmara Municipal na sessão desta quinta-feira (16). O objetivo é garantir a aprovação antes do fechamento da folha de pagamento, previsto para os dias 19 e 20 de outubro. O desafio do município é conciliar o pagamento do adicional de insalubridade com o que determina a lei e com a realidade financeira da capital. Atualmente, o déficit na área da saúde, em Cuiabá, é de aproximadamente R$ 120 milhões por ano. O Ministério Público do estado chegou a dar um prazo de 70 dias para que a prefeitura ajustasse os percentuais de insalubridade, que devem variar entre 10% e 40%, conforme o grau de exposição de cada função. A reunião levou aproximadamente três horas no Palácio Alencastro, sede da prefeitura da capital. O encontro contou com secretário municipal de economia, Marcelo Bussiki, de Comunicação, Ana Karla Costa, de governo, Ananias Filho e os vereadores Paula Calil, presidente da Câmara, Daniel Monteiro, Adevair Cabral, Baixinha Giraldelli e Cezinha Nascimento. Além dos representantes dos profissionais da saúde, como Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed), Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Mato Grosso (Sinpen), Sindicato dos Odontólogos de Mato Grosso (Sinodonto) e Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cuiabá (Sispumc). Mudanças no Prêmio Saúde e tempo de serviço: prefeitura de Cuiabá e sindicatos chegam a acordo sobre adicional de insalubridade Luiz Alves