Ney Matogrosso grava o samba com o qual será homenageado pela Imperatriz Leopoldinense no Carnaval de 2026

Ney Matogrosso grava o samba-enredo 'Camaleônico' em estúdio do Rio de Janeiro Wagner Rodrigues / Divulgação Imperatriz Leopoldinense ♫ NOTÍCIA ♪ Totalmente envolvido com os preparativos da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, Ney Matogrosso gravou hoje, 24 de setembro, participação na gravação oficial do samba-enredo Camaleônico. A voz de Ney será ouvida na faixa dedicada a Imperatriz no álbum com os sambas de enredo do Carnaval 2026 do Rio de Janeiro. Criado pelo carnavalesco Leandro Vieira, o enredo Camaleônico celebra a vida, a obra e a liberdade de Ney Matogrosso no desfile programado para o domingo de Carnaval, 15 de fevereiro. Ao lado de Pitty de Menezes, intérprete oficial da escola verde e branca do bairro carioca de Ramos, Ney foi a um estúdio do Rio de Janeiro (RJ) e pôs voz no samba-enredo, formatado com a junção de dois sambas. Na noite de sexta-feira, 19 de setembro, ao fim da disputa armada na quadra da escola para escolher o samba vencedor, a direção da escola optou por unir o samba de número 5 (de autoria de Aldir Senna, Hélio Porto, Marcelo Vianna, Miguel Dibo, Orlando Ambrósio e Wilson Mineiro) com o samba de número 13 (composto por Alexandre Moreira, Antônio Crescente, Bernardo Nobre, Chicão, Gabriel Coelho e Guilherme Macedo). ♬ Eis a letra do samba-enredo Camaleônico, cuja letra alude a vários sucessos do repertório de Ney Matogrosso: “Sou meio homem, meio bicho O silêncio e o grito Pássaro, mulher Que pinta a verdade no rosto Traz a coragem no corpo E nunca esconde o que é Pelo visível, indefinível Ressignifica o frágil O que confunde é o desbunde Do que desafia o fácil Canto com alma de mulher Arte que sabe o que quer E não se esqueça Eu sou o poema que afronta o sistema A língua no ouvido de quem censurar Livre para ser inteiro Pois, sou Homem com H E como sou O bicho, bandido, pecado e feitiço Pavão de mistérios, rebelde, catiço A voz que à cálida Rosa deu nome Mulher de Atenas que o mau não consome O sangue latino que vira Vira, vira lobisomem Eu juro que é melhor se entregar Ao jeito felino provocador Devoro pra ser devorado Não vejo pecado ao Sul do Equador Se joga na festa, esquece o amanhã Minha escola na rua pra ser campeã! Vem meu amor Vamos viver a vida Bota pra ferver Que o dia vai nascer feliz na Leopoldina”

Set 24, 2025 - 23:00
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Ney Matogrosso grava o samba com o qual será homenageado pela Imperatriz Leopoldinense no Carnaval  de 2026

Ney Matogrosso grava o samba-enredo 'Camaleônico' em estúdio do Rio de Janeiro Wagner Rodrigues / Divulgação Imperatriz Leopoldinense ♫ NOTÍCIA ♪ Totalmente envolvido com os preparativos da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, Ney Matogrosso gravou hoje, 24 de setembro, participação na gravação oficial do samba-enredo Camaleônico. A voz de Ney será ouvida na faixa dedicada a Imperatriz no álbum com os sambas de enredo do Carnaval 2026 do Rio de Janeiro. Criado pelo carnavalesco Leandro Vieira, o enredo Camaleônico celebra a vida, a obra e a liberdade de Ney Matogrosso no desfile programado para o domingo de Carnaval, 15 de fevereiro. Ao lado de Pitty de Menezes, intérprete oficial da escola verde e branca do bairro carioca de Ramos, Ney foi a um estúdio do Rio de Janeiro (RJ) e pôs voz no samba-enredo, formatado com a junção de dois sambas. Na noite de sexta-feira, 19 de setembro, ao fim da disputa armada na quadra da escola para escolher o samba vencedor, a direção da escola optou por unir o samba de número 5 (de autoria de Aldir Senna, Hélio Porto, Marcelo Vianna, Miguel Dibo, Orlando Ambrósio e Wilson Mineiro) com o samba de número 13 (composto por Alexandre Moreira, Antônio Crescente, Bernardo Nobre, Chicão, Gabriel Coelho e Guilherme Macedo). ♬ Eis a letra do samba-enredo Camaleônico, cuja letra alude a vários sucessos do repertório de Ney Matogrosso: “Sou meio homem, meio bicho O silêncio e o grito Pássaro, mulher Que pinta a verdade no rosto Traz a coragem no corpo E nunca esconde o que é Pelo visível, indefinível Ressignifica o frágil O que confunde é o desbunde Do que desafia o fácil Canto com alma de mulher Arte que sabe o que quer E não se esqueça Eu sou o poema que afronta o sistema A língua no ouvido de quem censurar Livre para ser inteiro Pois, sou Homem com H E como sou O bicho, bandido, pecado e feitiço Pavão de mistérios, rebelde, catiço A voz que à cálida Rosa deu nome Mulher de Atenas que o mau não consome O sangue latino que vira Vira, vira lobisomem Eu juro que é melhor se entregar Ao jeito felino provocador Devoro pra ser devorado Não vejo pecado ao Sul do Equador Se joga na festa, esquece o amanhã Minha escola na rua pra ser campeã! Vem meu amor Vamos viver a vida Bota pra ferver Que o dia vai nascer feliz na Leopoldina”