Tripulante desaparecido com família no mar pediu socorro por WhatsApp no litoral de SP: 'Agarrados ao colete'
O veterinário Bruno (à esq.) e os pais dele, Lucídio (à dir.) e Maria Aparecida (ao centro) estavam a bordo da lancha que desapareceu Reprodução/Redes sociais Um dos tripulantes da lancha 'Jany', que desapareceu com uma família no mar, pediu socorro via WhatsApp para a marina de onde partiu, em Guarujá, no litoral de São Paulo. A informação foi apurada pelo g1 nesta quinta-feira (28) junto ao Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar). Apesar de ter partido da marina de Guarujá, o naufrágio ocorreu a aproximadamente 25 quilômetros da costa de Itanhaém, nas proximidades da Ilha da Queimada Grande, popularmente conhecida como Ilha das Cobras, no sábado (23). De acordo com o tenente e porta-voz do grupamento Carlos Eduardo Campanhola, o dono da marina recebeu a solicitação de ajuda de um tripulante da lancha por volta das 18h de sábado (23), dizendo que a embarcação já havia afundado. “Foi informado que o barco tinha afundado e que eles estavam agarrados ao colete salva-vidas [...]. Que eles estavam aguardando socorro lá e que a lancha já tinha afundado”, explicou Campanhola. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Em seguida, os bombeiros tentaram contato pelo telefone do tripulante, mas não tiveram resposta. “Não tivemos mais contato, ninguém atendeu, ninguém respondeu as mensagens e não acusou a visualização. Então a gente não sabe o que aconteceu nesse tempo. O próprio pessoal da marina também não conseguiu mais contato com eles. A perda do contato foi imediata”, lamentou ele. De acordo com Campanhola, como o mar estava bem agitado e havia pouca visibilidade, a corporação acionou a Marinha do Brasil, que assumiu o comando da ocorrência. O tenente esclareceu também que não sabe apontar quem fez o pedido por socorro, nem dizer se ele foi realizado via áudio, mensagem ou ligação do WhatsApp à marina. Quem estava na lancha? Os tripulantes desaparecidos foram identificados como o veterinário Bruno Silva Dias e os pais dele Lucídio Francisco Dias e Maria Aparecida da Silva Dias. Segundo apurado pelo g1, a família vivia em Matão, no interior de São Paulo, mas se mudou para Guarujá recentemente. O veterinário mudou de cidade, há aproximadamente três anos. Já os pais dele resolveram morar no litoral paulista há cerca de um ano. Corpos encontrados A Força Aérea Brasileira (FAB) localizou dois corpos durante as buscas pela lancha na terça-feira (26), na região do litoral norte. No entanto, o g1 apurou que um deles não foi retirado da água. Por isso, não é possível confirmar se ele tem ligação com a lancha desaparecida. Já o outro corpo localizado foi removido do mar pelo GBMar. Segundo a corporação, era uma mulher que estava com colete salva-vidas na direção da Barra do Sahy, em São Sebastião (SP). Desta forma, a Marinha do Brasil continua realizando buscas pelos outros dois desaparecidos: Bruno Silva Dias e o pai dele, Lucídio Francisco Dias. A operação segue contando com apoio da FAB. Entenda o caso O Cobom Marítimo foi acionado, no sábado (23), para o naufrágio de uma embarcação com três tripulantes, ocorrido a aproximadamente 25 quilômetros da costa de Itanhaém, nas proximidades da Ilha da Queimada Grande, popularmente conhecida como Ilha das Cobras. Marinha realiza buscas por lancha desaparecida com três pessoas no litoral de SP Segundo o GBMar, a solicitação foi feita pelo proprietário de uma marina, que disse ter recebido o pedido de socorro de um dos tripulantes e perdido o contato com ele. "A embarcação em questão é uma lancha de 21 pés, equipada com motor Yamaha de 60HP, cuja última localização registrada foi nas coordenadas 24º20'19,8''S / 46º36'19,02''W", afirmou a corporação. Depois que recebeu a ocorrência, o GBMar comunicou a Marinha do Brasil, por conta do mau tempo e baixa visibilidade. A Marinha e a Força Aérea Brasileira (FAB) realizam os trabalhos de buscas. Segundo a Capitania dos Portos, o trio estava em uma lancha de nome “Jany”, que pode ter naufragado. No entanto, não há confirmação do que teria ocorrido com a embarcação, pois não foi encontrada nenhuma evidência, como destroços ou alguma outra prova, que comprove uma situação de naufrágio. Lancha desapareceu após enviar pedido de socorro no mar na região de Itanhaém Arte g1 VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos


O veterinário Bruno (à esq.) e os pais dele, Lucídio (à dir.) e Maria Aparecida (ao centro) estavam a bordo da lancha que desapareceu Reprodução/Redes sociais Um dos tripulantes da lancha 'Jany', que desapareceu com uma família no mar, pediu socorro via WhatsApp para a marina de onde partiu, em Guarujá, no litoral de São Paulo. A informação foi apurada pelo g1 nesta quinta-feira (28) junto ao Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar). Apesar de ter partido da marina de Guarujá, o naufrágio ocorreu a aproximadamente 25 quilômetros da costa de Itanhaém, nas proximidades da Ilha da Queimada Grande, popularmente conhecida como Ilha das Cobras, no sábado (23). De acordo com o tenente e porta-voz do grupamento Carlos Eduardo Campanhola, o dono da marina recebeu a solicitação de ajuda de um tripulante da lancha por volta das 18h de sábado (23), dizendo que a embarcação já havia afundado. “Foi informado que o barco tinha afundado e que eles estavam agarrados ao colete salva-vidas [...]. Que eles estavam aguardando socorro lá e que a lancha já tinha afundado”, explicou Campanhola. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Em seguida, os bombeiros tentaram contato pelo telefone do tripulante, mas não tiveram resposta. “Não tivemos mais contato, ninguém atendeu, ninguém respondeu as mensagens e não acusou a visualização. Então a gente não sabe o que aconteceu nesse tempo. O próprio pessoal da marina também não conseguiu mais contato com eles. A perda do contato foi imediata”, lamentou ele. De acordo com Campanhola, como o mar estava bem agitado e havia pouca visibilidade, a corporação acionou a Marinha do Brasil, que assumiu o comando da ocorrência. O tenente esclareceu também que não sabe apontar quem fez o pedido por socorro, nem dizer se ele foi realizado via áudio, mensagem ou ligação do WhatsApp à marina. Quem estava na lancha? Os tripulantes desaparecidos foram identificados como o veterinário Bruno Silva Dias e os pais dele Lucídio Francisco Dias e Maria Aparecida da Silva Dias. Segundo apurado pelo g1, a família vivia em Matão, no interior de São Paulo, mas se mudou para Guarujá recentemente. O veterinário mudou de cidade, há aproximadamente três anos. Já os pais dele resolveram morar no litoral paulista há cerca de um ano. Corpos encontrados A Força Aérea Brasileira (FAB) localizou dois corpos durante as buscas pela lancha na terça-feira (26), na região do litoral norte. No entanto, o g1 apurou que um deles não foi retirado da água. Por isso, não é possível confirmar se ele tem ligação com a lancha desaparecida. Já o outro corpo localizado foi removido do mar pelo GBMar. Segundo a corporação, era uma mulher que estava com colete salva-vidas na direção da Barra do Sahy, em São Sebastião (SP). Desta forma, a Marinha do Brasil continua realizando buscas pelos outros dois desaparecidos: Bruno Silva Dias e o pai dele, Lucídio Francisco Dias. A operação segue contando com apoio da FAB. Entenda o caso O Cobom Marítimo foi acionado, no sábado (23), para o naufrágio de uma embarcação com três tripulantes, ocorrido a aproximadamente 25 quilômetros da costa de Itanhaém, nas proximidades da Ilha da Queimada Grande, popularmente conhecida como Ilha das Cobras. Marinha realiza buscas por lancha desaparecida com três pessoas no litoral de SP Segundo o GBMar, a solicitação foi feita pelo proprietário de uma marina, que disse ter recebido o pedido de socorro de um dos tripulantes e perdido o contato com ele. "A embarcação em questão é uma lancha de 21 pés, equipada com motor Yamaha de 60HP, cuja última localização registrada foi nas coordenadas 24º20'19,8''S / 46º36'19,02''W", afirmou a corporação. Depois que recebeu a ocorrência, o GBMar comunicou a Marinha do Brasil, por conta do mau tempo e baixa visibilidade. A Marinha e a Força Aérea Brasileira (FAB) realizam os trabalhos de buscas. Segundo a Capitania dos Portos, o trio estava em uma lancha de nome “Jany”, que pode ter naufragado. No entanto, não há confirmação do que teria ocorrido com a embarcação, pois não foi encontrada nenhuma evidência, como destroços ou alguma outra prova, que comprove uma situação de naufrágio. Lancha desapareceu após enviar pedido de socorro no mar na região de Itanhaém Arte g1 VÍDEOS: g1 em 1 Minuto Santos