Vai voltar? Tcheco abre o jogo sobre futuro no Paraná Clube
O nome de Tcheco surge entre os torcedores como o ideal para comandar o Paraná Clube na Segunda Divisão do Campeonato Paranaense. No entanto, a diretoria paranista mantém o foco no andamento da venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Por isso, Tcheco reforçou que o Tricolor precisa, antes de qualquer definição esportiva, esclarecer seu […]
O nome de Tcheco surge entre os torcedores como o ideal para comandar o Paraná Clube na Segunda Divisão do Campeonato Paranaense. No entanto, a diretoria paranista mantém o foco no andamento da venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Por isso, Tcheco reforçou que o Tricolor precisa, antes de qualquer definição esportiva, esclarecer seu futuro institucional e contratar um diretor de futebol para só então pensar na escolha do treinador. “O Paraná ainda não resolveu a própria situação e não tem um responsável para chegar e conversar com um técnico. O clube precisa primeiro sobreviver, com ou sem a SAF. Se for com a SAF, haverá um grupo que vai gerir com essas responsabilidades. Se for sem a SAF, provavelmente serão outras pessoas que irão gerir”, afirmou o treinador em entrevista à rádio TMC.
“Espero que o Paraná resolva essa questão da SAF ou não. O campeonato vai começar mais cedo, e o clube precisa se organizar nesse sentido”, acrescentou.
Tcheco também destacou a dificuldade que o Paraná Clube terá para montar o elenco. Com a mudança no calendário, a Segunda Divisão do Campeonato Paranaense começa na última semana de fevereiro, enquanto a elite do Estadual ainda estará em andamento. “Antes, vários jogadores ficavam disponíveis após a Série A. Agora não. Você acaba pegando mais a ‘raspa do tacho’ para montar as equipes”, comentou.
Tcheco viveu altos e baixos com o Paraná Clube nos últimos anos

Ídolo como jogador, Tcheco viveu um de seus principais momentos como treinador justamente no Paraná Clube. Em 2024, ele comandou a campanha do título da Segunda Divisão do Campeonato Paranaense, que contou com o apoio de mais de 100 mil torcedores ao longo da competição.
Apesar do sucesso, a diretoria optou por mudar o comando técnico no início de 2025 e contratou Argel Fuchs. Após apenas cinco rodadas, o Tricolor voltou a trocar de treinador e chamou Tcheco com a missão de evitar o rebaixamento. Com problemas na preparação física do elenco, o técnico não conseguiu impedir a queda no Estadual.
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“A gente chegou a conversar sobre continuidade e deixei a decisão nas mãos deles. Não era uma questão de dinheiro, para mim, o mais importante é o propósito e o desafio. Com a mudança de direção, eles tiveram outra ideia. Para mim, está tudo bem. Foi uma decisão deles”, explicou.
“Eu tinha a perspectiva de dar continuidade, mas acabei não ficando. Entendo perfeitamente que é uma questão profissional e de escolha. Dentro do trabalho, as coisas não aconteceram. Eu tive apenas duas semanas para trabalhar, com jogos no domingo e na quarta-feira. O Paraná enfrentava um problema muito sério de preparação física, e o time já não conseguia render dez minutos no segundo tempo. Precisávamos jogar de forma mais reativa, algo de que não gosto muito, e os jogadores já não tinham essa força”, lamentou Tcheco.

