Câmara de SP aprova orçamento de R$ 137 bilhões para a capital em 2026
Ricardo Teixeira (União) é reeleito presidente da Câmara de Vereadores de São Paulo No último dia de votações na Câmara Municipal da capital, os vereadores decidiram que a cidade vai ter um orçamento de R$ 137 bilhões para 2026, valor 9% maior do que o previsto para 2025. A votação aconteceu no fim da noite desta quarta-feira (17), último dia útil do Ano Legislativo. A Secretaria de Educação seguirá como a área com mais recursos, com R$ 26,5 bilhões, aumento de 14% em relação a 2025. A Saúde terá R$ 24,6 bilhões em 2026, o que representa um crescimento de 12% na comparação com o ano anterior. Já os vereadores terão direito a R$ 6 milhões cada em emendas parlamentares, que poderão ser destinadas a áreas escolhidas por eles. Juntamente com a Comissão de Orçamento da Câmara, a prefeitura fez um ajuste no texto original, de modo que a arrecadação prevista para 2026 deve ser maior do que a estimada na primeira votação. Antes, a Prefeitura de São Paulo estimava contar com R$ 135,4 bilhões. Por lei, as secretarias de Educação e Saúde recebem percentuais mínimos obrigatórios do orçamento. Para a Educação, estão destinados R$ 26,5 bilhões em 2026, aumento de 14% em relação ao previsto para este ano. Já a Saúde deve contar com R$ 24,6 bilhões, quase 12% a mais. Na eleição da Mesa Diretora, Ricardo Teixeira foi confirmado na presidência após o vereador Rubinho Nunes (União Brasil) desistir da candidatura por falta de apoio. A vice-presidência ficará com João Jorge (MDB), e o segundo vice será Isaac Félix (PL). A primeira secretaria será ocupada por Senival Moura (PT), a segunda ,por Gabriel Abreu (Podemos), e a Corregedoria ficará com Sargento Nantes (Progressistas). A vereadora Edi Sales (PSD) ficou com a segunda suplência da Mesa Diretora. Apesar de a Câmara contar atualmente com 20 vereadoras, nenhuma mulher integra a Mesa Diretora eleita para o próximo ano. Ricardo Teixeira reconheceu que a ausência de mulheres na direção da Casa é um problema e atribuiu a situação às decisões internas dos partidos. O presidente também afirmou que o cenário político de 2026 deve impactar a dinâmica da Câmara. Segundo ele, pelo menos 20 dos 55 vereadores devem disputar eleições para a Assembleia Legislativa ou para a Câmara dos Deputados. Em um ano sem previsão de votações de projetos considerados polêmicos, a disputa eleitoral deve dividir espaço com os debates no Legislativo paulistano. Plenário da Câmara Municipal de São Paulo. Douglas Ferreira/Rede Câmara

Ricardo Teixeira (União) é reeleito presidente da Câmara de Vereadores de São Paulo No último dia de votações na Câmara Municipal da capital, os vereadores decidiram que a cidade vai ter um orçamento de R$ 137 bilhões para 2026, valor 9% maior do que o previsto para 2025. A votação aconteceu no fim da noite desta quarta-feira (17), último dia útil do Ano Legislativo. A Secretaria de Educação seguirá como a área com mais recursos, com R$ 26,5 bilhões, aumento de 14% em relação a 2025. A Saúde terá R$ 24,6 bilhões em 2026, o que representa um crescimento de 12% na comparação com o ano anterior. Já os vereadores terão direito a R$ 6 milhões cada em emendas parlamentares, que poderão ser destinadas a áreas escolhidas por eles. Juntamente com a Comissão de Orçamento da Câmara, a prefeitura fez um ajuste no texto original, de modo que a arrecadação prevista para 2026 deve ser maior do que a estimada na primeira votação. Antes, a Prefeitura de São Paulo estimava contar com R$ 135,4 bilhões. Por lei, as secretarias de Educação e Saúde recebem percentuais mínimos obrigatórios do orçamento. Para a Educação, estão destinados R$ 26,5 bilhões em 2026, aumento de 14% em relação ao previsto para este ano. Já a Saúde deve contar com R$ 24,6 bilhões, quase 12% a mais. Na eleição da Mesa Diretora, Ricardo Teixeira foi confirmado na presidência após o vereador Rubinho Nunes (União Brasil) desistir da candidatura por falta de apoio. A vice-presidência ficará com João Jorge (MDB), e o segundo vice será Isaac Félix (PL). A primeira secretaria será ocupada por Senival Moura (PT), a segunda ,por Gabriel Abreu (Podemos), e a Corregedoria ficará com Sargento Nantes (Progressistas). A vereadora Edi Sales (PSD) ficou com a segunda suplência da Mesa Diretora. Apesar de a Câmara contar atualmente com 20 vereadoras, nenhuma mulher integra a Mesa Diretora eleita para o próximo ano. Ricardo Teixeira reconheceu que a ausência de mulheres na direção da Casa é um problema e atribuiu a situação às decisões internas dos partidos. O presidente também afirmou que o cenário político de 2026 deve impactar a dinâmica da Câmara. Segundo ele, pelo menos 20 dos 55 vereadores devem disputar eleições para a Assembleia Legislativa ou para a Câmara dos Deputados. Em um ano sem previsão de votações de projetos considerados polêmicos, a disputa eleitoral deve dividir espaço com os debates no Legislativo paulistano. Plenário da Câmara Municipal de São Paulo. Douglas Ferreira/Rede Câmara

