‘Há um farto conjunto de provas’, diz diretor de perícias da PF sobre assassinato de ex-delegado
O diretor técnico-científico da Polícia Federal (PF), Roberto Reis Monteiro Neto, afirmou nesta terça-feira (16) que o caso do assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes é um quadro "cheio de provas periciais".
Ruy foi morto na segunda-feira (15), em Praia Grande, no litoral paulista. Fontes atuou por mais de 40 anos na Polícia Civil e teve papel central no combate ao crime organizado, sendo pioneiro nas investigações sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Ele estava aposentado da corporação e, desde janeiro de 2023, atuava na Secretaria de Administração de Praia Grande.
Durante o velório do ex-delegado, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que já identificou um suspeito da execução e vai pedir a prisão temporária dele.
Primeiro suspeito do assassinato do ex-delegado Ruy Fontes foi identificado, afirma Derrite
A Polícia Federal disponibilizou seu banco de dados balísticos, que tem sistema integrado para rastrear armas e munições, e também a perícia para reconhecimento facial à disposição da Polícia Civil de São Paulo – uma forma de ajudar nas investigações a partir de aparato tecnológico.
O diretor da PF detalhou, em entrevista à GloboNews, como funciona o sistema de rastreio de armas.
“O Sistema Nacional de Análise Balística tem 40 laboratórios em todos os estados da federação. Eles são capazes de analisar vestígios relacionados a armas de fogo", explicou o especialista.
"Por exemplo: quando um projétil é disparado, ele ejeta uma parte dele; o projétil tem marcas que são geradas pelo cano da arma, todos esses são dados que compõem esse perfil balístico e que podem ajudar a chegar aos autores”.
Monteiro Neteo também explicou que o banco de dados de reconhecimento facial pode ajudar a identificar os autores que aparecem nas imagens divulgadas e em imagens de atos preparatórios dessa execução.
“Hoje temos vestígios, é possível regredir no tempo usando o circuito de câmeras. Podemos colocar a imagem dessa pessoa por meio da comparação de base de dados e, mesmo que a pessoa esteja de óculos e boné, é possível identificar essa pessoa banco de dados facial”, disse.
A Polícia Federal ofereceu ajuda ao Governo de São Paulo na investigação da morte do delegado Ruy Ferraz Fontes.
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, conversou com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. Hoje a investigação é conduzida pela Polícia Civil de São Paulo.
Derrite agradeceu o apoio, e disse que demandará conforme necessidade.
O diretor técnico-científico da Polícia Federal (PF), Roberto Reis Monteiro Neto, afirmou nesta terça-feira (16) que o caso do assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil Ruy Ferraz Fontes é um quadro "cheio de provas periciais".
Ruy foi morto na segunda-feira (15), em Praia Grande, no litoral paulista. Fontes atuou por mais de 40 anos na Polícia Civil e teve papel central no combate ao crime organizado, sendo pioneiro nas investigações sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Ele estava aposentado da corporação e, desde janeiro de 2023, atuava na Secretaria de Administração de Praia Grande.
Durante o velório do ex-delegado, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que já identificou um suspeito da execução e vai pedir a prisão temporária dele.
Primeiro suspeito do assassinato do ex-delegado Ruy Fontes foi identificado, afirma Derrite
A Polícia Federal disponibilizou seu banco de dados balísticos, que tem sistema integrado para rastrear armas e munições, e também a perícia para reconhecimento facial à disposição da Polícia Civil de São Paulo – uma forma de ajudar nas investigações a partir de aparato tecnológico.
O diretor da PF detalhou, em entrevista à GloboNews, como funciona o sistema de rastreio de armas.
“O Sistema Nacional de Análise Balística tem 40 laboratórios em todos os estados da federação. Eles são capazes de analisar vestígios relacionados a armas de fogo", explicou o especialista.
"Por exemplo: quando um projétil é disparado, ele ejeta uma parte dele; o projétil tem marcas que são geradas pelo cano da arma, todos esses são dados que compõem esse perfil balístico e que podem ajudar a chegar aos autores”.
Monteiro Neteo também explicou que o banco de dados de reconhecimento facial pode ajudar a identificar os autores que aparecem nas imagens divulgadas e em imagens de atos preparatórios dessa execução.
“Hoje temos vestígios, é possível regredir no tempo usando o circuito de câmeras. Podemos colocar a imagem dessa pessoa por meio da comparação de base de dados e, mesmo que a pessoa esteja de óculos e boné, é possível identificar essa pessoa banco de dados facial”, disse.
A Polícia Federal ofereceu ajuda ao Governo de São Paulo na investigação da morte do delegado Ruy Ferraz Fontes.
O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, conversou com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite. Hoje a investigação é conduzida pela Polícia Civil de São Paulo.
Derrite agradeceu o apoio, e disse que demandará conforme necessidade.