Athletico, Coritiba e Operário devem mais equilíbrio na arrastada Série B
Quando foram anunciados os participantes da Série B do Campeonato Brasileiro para este ano, ao observarmos a ausência de outros campeões brasileiros, além da dupla Atletiba, imaginamos que o trio paranaense cumpriria boas campanhas e, finalmente, teríamos o acesso de todos à Primeira Divisão. Ledo engano, como diria o célebre contista Nelson Rodrigues. O trio […]
Quando foram anunciados os participantes da Série B do Campeonato Brasileiro para este ano, ao observarmos a ausência de outros campeões brasileiros, além da dupla Atletiba, imaginamos que o trio paranaense cumpriria boas campanhas e, finalmente, teríamos o acesso de todos à Primeira Divisão.
Ledo engano, como diria o célebre contista Nelson Rodrigues. O trio paranaense continua devendo mais equilíbrio na arrastada Série B, mesmo com os adversários não demonstrando elevado nível técnico. Antes, pelo contrário, a exceção dos primeiros colocados – Coritiba, Goiás, Criciúma, Chapecoense e Remo –, os demais têm apresentado padrão de jogo sofrível.
Portanto, da nossa trinca, somente o Coritiba cumpre a sua parte com uma trajetória equilibrada, sempre somando pontos, mas ainda assim mantendo o seu torcedor em estado de alerta diante da enorme quantidade de gols desperdiçada, jogo a jogo, destacando-se o último no empate com o Goiás.
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Chama a atenção a atual equipe coxa-branca, porque ela demonstra comportamento exemplar no desempenho defensivo, eficiente controle de bola no meio de campo, mas o ataque, vou te contar.
O técnico Mozart, que reúne todos os méritos pela vitoriosa campanha até aqui, também demonstra desconforto quando é chamado a tratar do seu sistema ofensivo. Ele já fez de tudo um pouco, montando, remontando, mexendo, testando, enfim, oferecendo enorme leque de opções para que os atacantes desabrochem, mas nada. Só mesmo a Ferroviária, que levou de quatro, consegue apresentar argumento diferente.
Como visitante, o Coxa tem sido um sucesso, já que se vale da bem estruturada zaga, da posse de bola na meia cancha e de algum contra-ataque que signifique a chance de gol. O próximo adversário será o América-MG, em Belo Horizonte.
Após vencer o Coritiba, dentro da tradicional Vila Oficinas, e com o treinador Alex em alta, esperava-se que o Operário tivesse virado a chave de vez, mas não foi o que aconteceu. Agora enroscou no esforçado Cuiabá e terá de buscar a reabilitação em Ribeirão Preto, diante do Botafogo-SP.
Mas a maior decepção paranaense na Série B tem sido mesmo o Athletico que, por incrível que possa parecer, cometeu os mesmos equívocos cometidos no ano do centenário na montagem do elenco e paga alto custo por isso. Já contratou diversas prateleiras de jogadores, dos mais diversos matizes e países, mudou o executivo de futebol e o treinador, mas ainda não conseguiu decolar.
O técnico Odair Hellmann, motivado pelos últimos resultados positivos, apesar da eliminação para o Corinthians na Copa do Brasil, aposta em novo triunfo fora de casa, agora a Chapecoense.
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