Eliza Samudio: 15 anos após assassinato, mãe recebe pertences da filha; 'são como um pedaço dela', diz

Mãe de Eliza Samudio afirmou que recebeu pertences da filha. Vítima foi assassinada há 15 anos Reprodução/redes sociais A mãe de Eliza Samúdio divulgou nesta quinta-feira (17) que recebeu da Justiça os pertences da filha, 15 anos após o assassinato. O ex-namorado da vítima, Bruno Fernandes, então goleiro do Flamengo, foi condenado a 22 anos e três meses de prisão por homicídio, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado do filho que teve com a vítima. Pelas redes sociais, Sonia Fatima Moura afirmou que tinha esperança de encontrar algum resto mortal de Eliza, que tinha 25 anos na época do crime. Na publicação, a mãe mostra um par de sapatos, um par de óculos de sol e uma fotografia queimada (veja acima). Seu corpo nunca foi encontrado, mas em janeiro de 2013 a juíza do Tribunal do Júri de Contagem, na Grande BH, Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, determinou a expedição da certidão de óbito. "Ter esses objetos em minhas mãos é como se tempo não tivesse passado. A dor continua. É tão intensa, tão crua. Tenho vivo em minha memória cada gesto seu. Esses objetos são como um pedaço seu, um pedaço de mim. É difícil acreditar que você se foi há tanto tempo, e de uma forma tão cruel e covarde", disse Sonia. O g1 procurou o Tribunal do Júri de Contagem, onde correu o processo, para detalhar quais pertences estão na lista da devolução, mas não houve retorno até a publicação desta reportagem. Caso Eliza Samudio Eliza desapareceu em 2010 e o corpo não foi encontrado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade. Em março de 2013, Bruno foi considerado culpado pelo homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado da jovem. Ele foi sentenciado a 22 anos e três meses de prisão pela morte e ocultação do cadáver de Eliza, além do sequestro do filho da jovem. A ex-mulher do atleta, Dayanne Rodrigues, foi julgada na mesma ocasião, mas foi inocentada pelo conselho de sentença. Macarrão e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, já haviam sido condenados em novembro de 2012. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos foi condenado a 22 anos de prisão. O último júri do caso foi em agosto de 2013 e condenou Elenilson da Silva e Wemerson Marques, o Coxinha, por sequestro e cárcere privado do filho de Eliza Samudio com Bruno. Elenilson foi condenado a 3 anos em regime aberto e Wemerson a dois anos e meio também em regime aberto. O crime Imagens inéditas mostram Bruno confessar que sabia da morte de Eliza Conforme a denúncia, Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para um sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. Depois, a vítima foi entregue para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que a asfixiou e desapareceu com o corpo, não encontrado. O bebê Bruninho foi achado com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG). No dia 27 de maio de 2022, Bruno teve a prisão decretada por falta de pagamento de pensão alimentícia ao filho Bruninho. O mandado foi expedido pelo juiz da 6ª Vara de Família e Sucessões de Mato Grosso do Sul, Alexandre Tsuyoshi Ito. Vídeos mais vistos no g1 Minas:

Jul 17, 2025 - 17:30
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Eliza Samudio: 15 anos após assassinato, mãe recebe pertences da filha; 'são como um pedaço dela', diz

Mãe de Eliza Samudio afirmou que recebeu pertences da filha. Vítima foi assassinada há 15 anos Reprodução/redes sociais A mãe de Eliza Samúdio divulgou nesta quinta-feira (17) que recebeu da Justiça os pertences da filha, 15 anos após o assassinato. O ex-namorado da vítima, Bruno Fernandes, então goleiro do Flamengo, foi condenado a 22 anos e três meses de prisão por homicídio, ocultação de cadáver, sequestro e cárcere privado do filho que teve com a vítima. Pelas redes sociais, Sonia Fatima Moura afirmou que tinha esperança de encontrar algum resto mortal de Eliza, que tinha 25 anos na época do crime. Na publicação, a mãe mostra um par de sapatos, um par de óculos de sol e uma fotografia queimada (veja acima). Seu corpo nunca foi encontrado, mas em janeiro de 2013 a juíza do Tribunal do Júri de Contagem, na Grande BH, Marixa Fabiane Lopes Rodrigues, determinou a expedição da certidão de óbito. "Ter esses objetos em minhas mãos é como se tempo não tivesse passado. A dor continua. É tão intensa, tão crua. Tenho vivo em minha memória cada gesto seu. Esses objetos são como um pedaço seu, um pedaço de mim. É difícil acreditar que você se foi há tanto tempo, e de uma forma tão cruel e covarde", disse Sonia. O g1 procurou o Tribunal do Júri de Contagem, onde correu o processo, para detalhar quais pertences estão na lista da devolução, mas não houve retorno até a publicação desta reportagem. Caso Eliza Samudio Eliza desapareceu em 2010 e o corpo não foi encontrado. Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade. Em março de 2013, Bruno foi considerado culpado pelo homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado da jovem. Ele foi sentenciado a 22 anos e três meses de prisão pela morte e ocultação do cadáver de Eliza, além do sequestro do filho da jovem. A ex-mulher do atleta, Dayanne Rodrigues, foi julgada na mesma ocasião, mas foi inocentada pelo conselho de sentença. Macarrão e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, já haviam sido condenados em novembro de 2012. O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos foi condenado a 22 anos de prisão. O último júri do caso foi em agosto de 2013 e condenou Elenilson da Silva e Wemerson Marques, o Coxinha, por sequestro e cárcere privado do filho de Eliza Samudio com Bruno. Elenilson foi condenado a 3 anos em regime aberto e Wemerson a dois anos e meio também em regime aberto. O crime Imagens inéditas mostram Bruno confessar que sabia da morte de Eliza Conforme a denúncia, Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para um sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. Depois, a vítima foi entregue para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que a asfixiou e desapareceu com o corpo, não encontrado. O bebê Bruninho foi achado com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG). No dia 27 de maio de 2022, Bruno teve a prisão decretada por falta de pagamento de pensão alimentícia ao filho Bruninho. O mandado foi expedido pelo juiz da 6ª Vara de Família e Sucessões de Mato Grosso do Sul, Alexandre Tsuyoshi Ito. Vídeos mais vistos no g1 Minas: