Jornalista se retrata após comentário polêmico em programa de rádio
O comentarista Jairo Silva, da Rádio Transamérica, se retratou após comentário polêmico durante o programa Transamérica Esportes da última terça-feira (14). Na ocasião, o jornalista usou os termos “negrinhos” e “criolinhos” na análise dos jogadores do Athletic, um dos próximos adversários do Coritiba na Série B. LEIA TAMBÉM: Em contato com a reportagem do UmDois […]

O comentarista Jairo Silva, da Rádio Transamérica, se retratou após comentário polêmico durante o programa Transamérica Esportes da última terça-feira (14). Na ocasião, o jornalista usou os termos “negrinhos” e “criolinhos” na análise dos jogadores do Athletic, um dos próximos adversários do Coritiba na Série B.
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Em contato com a reportagem do UmDois Esportes, Jairo Silva pediu desculpas pelo ocorrido. “Eu não sabia nem que ia dar essa polêmica. Não era intenção, não tenho ódio no coração. Todo mundo conhece o meu comportamento, minha índole, minha educação. Não tenho ódio, não tenho inimigo”, disse.
Às vezes você usa uma expressão e tá sujeito a isso. Postei na minha rede social que se alguém se sentir ofendido me desculpa, mas não é da minha índole, não é da minha educação. Eu respeito a todos. Tenho grandes amigos negros, inclusive que eu considero como irmãos. Irmãos mesmo, de coração.
Comentarista lamenta post de torcedores do Coritiba
O assunto veio à tona após uma publicação da Rede Coxa, uma página de torcedores do Coritiba. “Racismo não é opinião, não é brincadeira, não é erro justificável. É crime, e deve ser enfrentado com seriedade e responsabilidade, especialmente por quem ocupa microfones e influencia opiniões”.
Segundo Jairo Silva, o post foi “oportunismo” após as suas críticas quando teve um caso de racismo por parte de torcedor do Coxa contra o zagueiro Léo, do Athletico.
“Eu acho que foi muito mais oportunismo. Porque quando surgiu aquele negócio do Coritiba, nós fizemos críticas, mas foi completamente diferente. Não chamei ninguém de macaco. Não usei nenhuma expressão que pudesse provocar ódio. Mas os caras estavam esperando uma chance. Fazer o quê? Eu não me incomodo, porque eu sei que é difícil”, afirmou o comentarista da Transamérica.
Quem me conhece sabe como eu sou, da minha educação, da minha postura. Eu não tenho isso, não levo isso como ofensa, como racismo. Pode até ser, acredito que seja, mas foi usada a expressão não com esse sentido e até sem querer. Poderia até nem ter usado o exemplo, porque a gente estava falando dos jogos da Série B e eu vi que o Athletic cresceu muito.
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